Cathy Anderson

Quando Cathy Anderson (1966-1995) morreu em dezembro de 1995, ela tinha apenas 29 anos. Ela frequentou a Gateway Arts de 1993-1995. 

Como uma pessoa com autismo, ela provavelmente passou a vida tentando conciliar as diferenças entre sua experiência pessoal do mundo e a realidade geralmente aceita pela maioria das pessoas. Ao modificar suas respostas comportamentais por meio de suas habilidades de observação, Anderson percorreu um longo caminho para funcionar com sucesso na sociedade. A observação também desempenhou um papel importante em sua vida como artista e, por meio de seu trabalho, ela conseguiu se comunicar de maneiras que não conseguia se comunicar verbalmente. Ela havia encontrado sua voz.

Suas abordagens à arte eram fascinantes de se observar. Ela gostava de experimentar cores e criar ilusões espaciais com uma forma intuitiva de desenho em perspectiva. Se Anderson precisasse de mais área de superfície para concluir um trabalho em andamento, ela adicionaria mais papel. Ou, se ela quisesse mudar uma imagem, Anderson poderia ter colado um pedaço de papel sobre a imagem original. Às vezes ela prendia fita adesiva ou outros materiais ao seu trabalho apenas pelo deleite que encontrava em suas qualidades táteis.

O trabalho de Anderson foi exibido na Clark Gallery e na Brandeis University em Massachusetts. Em Nova York, seu trabalho foi exibido na Outsider Art Fair e na Bridges and Bodell Gallery. Ela também expôs na Very Special Arts Gallery em Washington, DC Em 1996, seu trabalho foi apresentado em uma exposição no Fuller Museum of Art chamada De Fora para Dentro.